Ainda vale a pena jogar “Assassin’s Creed IV: Black Flag”? – O Vício

Lançado oficialmente em 2013 para PlayStation 3 e Xbox 360, “Assassin’s Creed IV: Black Flag” é considerado por muitos fãs como o melhor da bem-sucedida franquia criada pela Ubisoft. E obviamente, não demorou para que fosse escolhido como novo integrante da série Revisitamos.


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Na trama, acompanhamos as aventuras de Edward Kenway, um pirata e corsário que viveu durante a Época Dourada da Pirataria, e que acidentalmente se envolve no conflito entre Assassinos e Templários. Um detalhe interessante que vale ser citado: Edward é pai de Haytham Kenway e avô de Connor Kenway, protagonistas ​​de “Assassin’s Creed III“.

Co-dirigido por Ashraf Ismail, Black Flag representa uma importante evolução na franquia, sendo mais focado na exploração do mundo aberto, te entregando várias atividades secundárias, podendo até ser considerado uma espécie de protótipo da nova fase da franquia, iniciada no elogiado “Assassin’s Creed Origins” (também dirigido por Ismail).

Por falar em protótipo e legado, este jogo também representou a primeira vez em que os criadores tiveram mais liberdade criativa para retratar figuras históricas. Para quem não sabe, ninguém menos do que Edward Thatch, o Barba Negra, tem um papel secundário na trama, e naturalmente, sendo bem diferente dos acontecimentos reais da sua vida.

A mesma liberdade criativa retornou em “Origins”, envolvendo a relação entre Aya e Cleópatra. No cânone da franquia, a Rainha do Egito foi assassinada por Aya, já sob o nome de Amunet (algo que aparece como easter-egg em “Assassin’s Creed II“).

Aliás, podemos dizer que Black Flag envelheceu muito bem, tanto nas questões gráficas e mecânicas quanto no conteúdo em si. Levando em consideração as limitações da geração passada, o estúdio conseguiu um resultado robusto, sendo possível notar que houve bastante capricho na criação dos mares do Caribe, e não apenas com ilhas, pescas, cidades e batalhas navais, mas também na exploração submarina.

Devo confessar que a jogabilidade também me surpreendeu. Aqui, você terá uma variedade muito interessante, dependendo do seu estilo, ainda que alguns trechos exijam verdadeira sutileza. Já ouviu discussões sobre Assassin’s Creed “raiz”? Pois é, não espere ter paz nem mesmo nos telhados.

O ponto mais fraco certamente é o trecho no presente. Este foi o primeiro jogo pós-conclusão do arco de Desmond Miles, então, fica um pouco evidente que a Ubisoft não sabia exatamente o que fazer. A intenção de seguir pela abordagem em primeira pessoa é até interessante, mas se prova sem nenhuma identidade, terminando com um gancho desnecessário.

No final das contas, “Assassin’s Creed IV: Black Flag” pode não entregar uma história tão cativante quanto os outros da franquia, mas seus elementos complementares, que conseguiram agradar tanto gregos quanto troianos (por assim dizer), certamente o colocam como o melhor entretenimento, e mais divertido de se jogar.

O entendimento do diretor Ashraf Ismail, inclusive, pode servir como um voto de confiança para “Assassin’s Creed Valhalla“, principalmente pelo fato de “Assassin’s Creed Odyssey” (dirigido por Jonathan Dumont e Scott Phillips) não ter conseguido uma recepção unânime do público.

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Positivo
  • Desenvolvimento de Edward Kenway
  • Jogabilidade
  • Mundo aberto robusto
  • Evolução notável na franquia
Negativo
  • História no presente

Nota 9010

Ainda vale a pena jogar “Assassin’s Creed IV: Black Flag”?

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