O evento do PlayStation 5 aconteceu há alguns dias, e um dos grandes destaques certamente foi “Ratchet & Clank – Rift Apart“, nova produção da Insomniac Games. No trailer oficial, podemos notar toda a potência do SSD do console, que permite a construção de diferentes cenários quase que instantaneamente, sem a necessidade de longas telas de carregamento.
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Mas, você sabia que a famosa franquia teve um jogo para PlayStation 4?
Baseado no longa-metragem Heróis da Galáxia: Ratchet & Clank e reimaginação do jogo clássico da franquia, “Ratchet & Clank” também foi desenvolvido pela Insomniac, e mesmo quatro anos depois do seu lançamento, podemos dizer que ainda é diversão garantida para toda a família.
Na trama, acompanhamos o primeiro encontro entre Ratchet e Clank, e como a dupla decide partir em uma jornada para salvar a Galáxia Solana das mãos do Dr. Nefarious e seu exército.
Aliás, este talvez seja o ponto que mais fica a desejar no jogo. Como dito anteriormente, trata-se de uma reimaginação do clássico de PlayStation 2, mas não temos grandes novidades adicionadas no “coração” do jogo, algo que fica evidente de acordo com a evolução dos protagonistas. Mas, também vale ressaltar que existe um enorme carisma no desenvolvimento de Ratchet e Clank, além é claro do característico humor da franquia.
Ah, e um detalhe bem legal: No elenco, temos várias grandes estrelas de Hollywood, incluindo Sylvester Stallone (Rocky) como Victor von Ion, Rosario Dawson (Demolidor) como a Patrulheira Galáctica Elaris, e Paul Giamatti (O Show de Truman) como o vilão Presidente Drek, aliado do Dr. Nefarious.
No que diz respeito à jogabilidade, a mecânica de Ratchet e Clank está excelente, lembrando bastante a franquia “Crash Bandicoot“. Além disso, vários tipos de armas podem ser utilizadas ao longo da campanha, e de acordo com seu progresso, poderá melhora-las através das caixas da Gadgetron em um sistema de “Colmeia”.
Um dos destaques é o retorno do Ovelhador, apresentado originalmente no segundo jogo da franquia original, Ratchet & Clank: Going Commando. Essa arma permite que você transforme seus inimigos em ovelhas inofensivas e fofas. Mas, caso esteja interessado em poder de fogo bruto, a melhor pedida fica pelo Provocador, ainda que sua taxa de munição seja mais limitada. Fique atento e use com cuidado!
Aliás, ao longo do gameplay, você pode coletar itens especiais como cartas e parafusos dourados, que rendem não apenas uma arma poderosa dependendo do conjunto, como também munição infinita e até novas skins.
Existem apenas duas variações em comparação à jogabilidade tradicional: A mais importante, onde você controla Clank, é mais focada em puzzles simples, enquanto a outra trata-se das missões com naves espaciais. Não posso dizer que são trechos ruins, mas também não funcionam tão bem quanto deveriam.
Apesar do jogo não incentivar muito a exploração, vale destacar que cada planeta tem suas próprias características, tornando a experiência ainda mais parecida com a de estar assistindo ao próprio filme animado. Por sinal, mesmo com uma grande movimentação e conteúdo nos cenários, é praticamente impossível notar quedas de frames.
Cada mapa contra com vários segredos e até missões secundárias, o que ajuda no tempo final de gameplay, caso considere a campanha muito curta.
O “Modo Desafio” é desbloqueado ao fim da história principal, sendo necessário para a Platina. Nele, você manterá todas as suas habilidades, e também ganhará um multiplicador de parafusos, ao mesmo tempo que enfrentará uma quantidade maior de inimigos, mais agressivos do que a versão tradicional.
No balanço final, “Ratchet & Clank” se sustenta com ótima jogabilidade e personagens carismáticos, mostrando que ainda tem muito fôlego para chegar na próxima geração.
- Jogabilidade
- Personagens carismáticos
- Gráficos
- Nenhuma grande evolução comparação aos anteriores
- História um pouco sem graça
Nota 8010
Ainda vale a pena jogar “Ratchet & Clank”?