Conheça a surpreendente história do jogo nunca lançado do Lanterna Verde – O Vício

Lanterna Verde não teve a mesma história em games que seus companheiros heróis da DC, como Batman e Superman, embora houvesse um título em desenvolvimento anos atrás, mas que nunca foi lançado devido a uma mistura de curvas editoriais e desenvolvimento problemático.


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A boa notícia é que, graças ao trabalho do The Games That Wer not and Did You Know Gaming, agora temos nosso primeiro olhar para este jogo Lanterna Verde, bem como a história completa de por que ele nunca foi lançado e qual seria sua trama.

O jogo era feito pela Ocean Software, que tinha um talento especial para entregar jogos licenciados no prazo e com lucro, o que já havia sido feito com o Robocop. O jogo do Lanterna Verde começou como projeto para o Commodore Amiga e Atari ST com Hal Jordan no papel principal, mas foi cancelado após alguns meses.

No entanto, ele seria revivido para o Super Nintendo, com a equipe usando código reciclado para o jogo Dennis the Menanxe como base. Hal Jordan era mais uma vez a estrela. A história foi retirada de um enredo obscuro de 1963 que aconteceu no mundo natal de Xax, e por causa disso, Hal enfrentava criaturas semelhantes a insetos até que ele pudesse chegar à Rainha como o chefe principal.

A jogabilidade principal era um sidecroller, mas apresentava outros tipos de gameplay, incluindo um atirador de cima para baixo, e cada uma dessas seções foi projetada por uma equipe diferente. Foi assim que a Ocean desenvolveu todos os seus jogos, e havia uma mentalidade geral de improvisar, e a DC lhes daria uma grande chance neste ponto.

Em 1994, a DC apresentou Crepúsculo Esmeralda, o que resultou em uma grande mudança para Jordan. Ele se viraria contra seus companheiros Lanternas para conseguir seus anéis de poder depois que sua dor por perder tantos no desastre de Coast City o atingiu. Agora sabemos que isso foi obra de Paralax, mas na época seu herói tinha acabado de ser transformado em um vilão, e ninguém contou isso a Ocean até que estava para acontecer.

A DC determinou que Jordan fosse trocado por Kyle Rayner, e então Ocean a colocou Parallax no jogo como um chefe contra o qual Rayner lutaria no meio do caminho. Nesse ponto, o jogo ainda tinha uma data de lançamento de 1994, mas as coisas sofreram outro revés quando o VP de Desenvolvimento, que muitos atribuem a grande parte do sucesso da empresa, renunciou após temer que uma aquisição estivesse chegando, mas isso foi antes de outro grande obstáculo da DC .

A editora lançou Hora Zero, uma história que tornaria Parallax não apenas o maior vilão do Lanterna, mas um vilão de todo o Universo DC, e por causa de toda a trama em torno do evento, a DC ordenou que o jogo acontecesse após estes acontecimentos – mas o game já estava completo neste ponto.

Como resultado, ele precisaria de uma atualização e ainda mais dinheiro, e foi quando eles cancelaram o jogo pela segunda vez, já que a Ocean também achou que o SNES estava chegando ao fim de seu ciclo de vida. Isso até que encontrassem uma maneira mais barata de seguir em frente. Eles atribuíam o game a Bobby Earl, que estava trabalhando ao lado de uma equipe de poucos artistas.

Esta versão do jogo usava o motor de Jurassic Park 2 e se tornou um sidescroller completo, embora outras seções foram planejadas. Esse método não atingiu os resultados financeiros da Ocean com tanta força, então eles decidiram continuar trabalhando no jogo e tentar apaziguar a DC.

Como você pode ver no vídeo, o jogo traz Kyle Rayne e um foco em sua história de origem, além de alguns diálogos foram extraídos diretamente dos quadrinhos. O jogo era extremamente fiel as HQs, com uma história e personagens precisos, embora a jogabilidade tenha se tornado um jogo de tiro simplificado – em vez de usar vários poderes do anel, Rayner apenas atiraria projéteis, que mudavam dependendo do tipo de arma que Rayer queria usar.

Esta versão do jogo foi trabalhada de 1994 a 1995, mas com o PlayStation e o Nintendo 64 no horizonte, a Ocean oficialmente retirou o plugue pela última vez.


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