
Durante a batalha judicial contra a Epic Games em um tribunal da Califórnia, a Apple divulgou, que a App Store impediu cerca de 1 bilhão e meio de dólares em transações potencialmente fraudulentas no ano passado. Além disso, a loja de apps barrou quase um milhão de aplicativos de risco ou vulneráveis.
Ainda de acordo com as estatísticas da Apple, 470 mil contas fraudulentas de desenvolvedores foram expulsas da App Store e 205 mil contas desse tipo foram impedidas de serem criadas. Isso sem contar quase um milhão de atualizações rejeitadas pela empresa de Tim Cook.
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Segundo a Apple, são necessários recursos significativos nos bastidores para garantir que esses malfeitores não possam explorar as informações confidenciais dos usuários.
A divulgação dos números antifraude tem o objetivo claro de justificar a exclusão do game “Fortnite” da loja de aplicativos.
Em agosto de 2020, a Apple excluiu o principal jogo da Epic Games após concluir que a desenvolvedora quebrou as regras da App Store ao implementar um processo de pagamento alternativo dentro do game.
Como a loja de apps da Apple cobra uma taxa de 30% das transações feitas em sua plataforma, a Epic Games tentou “driblar” a comissão e criou um sistema de pagamento próprio no “Fortnite”. Naturalmente, a Apple não concordou com a medida e removeu o jogo de sua loja de aplicativos. E foi aí que a batalha, efetivamente, começou.
Em sua defesa, a Apple afirmou no tribunal que o processamento de pagamentos e as regras rígidas da App Store ajudam a manter os dispositivos da maçã livres de fraudes e ataques hackers — o que explicaria a exclusão do game.
A Epic Games pretende levar números ao tribunal para comprovar como as altas taxas cobradas pela Apple fortalecem o monopólio da App Store. A Apple, no entanto, disse que a companhia não informa vendas de unidades de negócios individuais.
Ao que parece, a batalha judicial está longe de acabar
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