Funcionários da Activision Blizzard realizaram uma greve nesta semana, em protesto à recente decisão da empresa de abandonar a exigência de vacinação contra covid-19 para quem trabalha no escritório.
Na semana passada, a empresa comprada pela Microsoft anunciou que não exigiria mais que funcionários do escritório estivessem vacinados, em meio ao processo de retorno gradual ao trabalho presencial nos próximos meses.
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Segundo o site Eurogamer, a decisão anunciada em um e-mail pelo chefe administrativo da Activision Blizzard, Brian Bulatao, foi imediatamente criticada pela equipe. A preocupação cita o risco à saúde de funcionários imunocomprometidos.
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Os Estados Unidos, país sede dos escritórios da publicadora de jogos, atualmente enfrenta a variante Omicron BA2 da covid-19. Com uma taxa de apenas 29,8% da população totalmente vacinada, com três doses, o país norte-americano ainda conta com uma média de 28 mil casos novos da doença por dia nas últimas semanas.
As críticas fizeram a Activision Blizzard repensar na estratégia. Em outro e-mail, Bulatao delegou a decisão de retirar a obrigatoriedade de vacinas para cada estúdio. O recuo não foi o suficiente, gerando a paralisação de pelo menos 80 funcionários da empresa.
Além disso, vale lembrar que a companhia responsável por franquias como Overwatch e Call of Duty está enfrentando processos e acusações por manter uma cultura de assédio e discriminação no ambiente de trabalho. Recentemente, foi judicialmente decidido que a Activision Blizzard terá que criar um fundo de US$ 18 milhões às vítimas.
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