Como já deu para perceber, ser um pro-player de algum eSport não é somente “jogar joguinho”. É, de fato, uma profissão. Uma equipe exige estrutura e algumas, como a Bears e-Sports, de Danilo Avelar, possuem “gaming houses” — locais onde os jogadores moram e treinam. E como todo trabalho, o retorno financeiro tem que ser compatível. A média salarial para os profissionais é de R$ 4 mil, mas têm jogadores que chegam a faturar R$ 15 mil por mês. Nos campeonatos, a premiação é em dinheiro.
Donos de uma das principais equipes do cenário, o Team Vikings, o zagueiro Kaique Rocha, da Sampdoria (ITA), e o atacante João Pedro, do Watford (ING), comemoraram recentemente o título do Ultimasters, importante competição do calendário de Valorant, que rendeu R$ 15 mil em premiação.
“Eu e o João Pedro nos conhecemos na seleção de base e tínhamos interesse pelo Fortnite. Jogamos juntos e mantivemos essa relação por causa do jogo até que enxergamos uma oportunidade de investir. O projeto tomou forma, cresceu e temos mais de 20 colaboradores hoje”, contou Kaique. “Vimos a possibilidade de um retorno financeiro. Temos pessoas que fazem a gestão, contratos para honrar, parceiros comerciais e de marketing, atletas profissionais… Então é 100% profissional e com retornos financeiros, com o foco de entrar em competições para vencer”, completou o atleta.