
O ápice da franquia Gears of War é Gears 3, não tem jeito. A história sobre machões brucutus parceiros de guerra vai ganhando mais nuances ao longo da trilogia até culminar em uma história sobre perda surpreendentemente tocante, emocionante, que fez muita gente chorar. Além disso, o game também entregava mais sobre a realidade do planeta Serra e explorava melhor personagens secundários como a Anya, o Baird e o Cole.
A apresentação de Gears 3 era um espetáculo. Além dos belos gráficos, rodando na melhor versão da Unreal 3 da época, a direção de arte era mais visualmente diversa também. Em vez dos tradicionais marrom e cinza, a campanha se ambientava também em áreas tropicais e mostrava cenários mais vivos. O design de som era excelente, desde o som das armas até o barulho da meleca dos inimigos explodindo. Foi ali também que o time de intérpretes entregou sua melhor performance nas vozes do Esquadrão Delta, com ótimos diálogos.
Já o gameplay foi refinado e recheado de novidades nas armas, nos veículos e nas possibilidades extras de combate corpo a corpo, sem contar as dezenas de finalizações. Foi inserida toda uma nova raça de inimigos, os Lambent, que botavam mais variantes nas equações das batalhas.
Gears 3 ainda permitia multiplayer cooperativo de 4 jogadores no modo online e 2 no local com tela dividida. Era um co-op integrado à narrativa e um dos melhores que já joguei. O multiplayer pvp era muito variado em modalidades e o modo horda era uma completa evolução do que foi visto em Gears 2, com a adição de fortificações; sem contar a chegada do modo Besta que colocava o jogador controlando locusts.
Enfim, Gears of War 3 expande absolutamente tudo que os jogos anteriores fizeram e entrega um final muito satisfatório para a saga de Marcus Fenix. Junto com Halo Reach, a trilogia Gears era um dos principais motivos pra se ter um Xbox 360.